terça-feira, 28 de junho de 2011

Governo avança com rescisões amigáveis na Função Pública

Ui, se a moda pega no Ensino...

Eu vou ser amigavelmente dispensado, ou melhor, nem dispensado vou ser, apenas deixado de lado.

E se alguém se lembra de incentivar a mobilidade dos trabalhadores (docentes) entre os vários organismos do estado? Lá vai um quadro que sai caro e entra um contratado baratinho... A brincar que o diga...


"Passos Coelho vai criar um programa de rescisões por mútuo acordo na Função Pública.

No Programa do Governo, hoje entregue na Assembleia da República, o Executivo prevê a “optimização progressiva dos meios humanos afectos à Administração Pública, através da gestão de entradas e saídas, incentivando a mobilidade dos trabalhadores entre os vários organismos, e entre estas e o sector privado, criando um programa de rescisões por mútuo acordo”.

Programa acrescenta que será seguida uma “política de recrutamento altamente restritiva, avaliada globalmente, em articulação com os movimentos normais de passagem à reforma dos servidores do Estado”.

Ainda no âmbito da redução de custos, o Plano de Recursos Humanos deverá cumprir os termos e prazos inscritos no Memorando de Entendimento, sendo posteriormente objecto de reavaliação para efeitos de estabelecimento de novas regras de recrutamento.

Limitar o recurso ao “outsourcing”, racionalizar o património do Estado e remodelar os edifícios existentes são outras das medidas apresentadas pelo novo Governo.

Além da redução do número de cargos de direcção e administração e de dirigentes intermédios, respeitando constrangimentos legais, o parque de viaturas também vai sofrer restrições.

“Redução do parque de viaturas e revisão das categorias automóveis das administrações públicas de uma forma considerável e maximização do uso comum de viaturas”, lê-se no documento."

Abraço!

1 comentário:

  1. Bem, como sou professora há mais de vinte e cinco anos e vejo a tragédia cómica em que se está a tormar a minha/nossa vida, venham as propostas. Muitos preferem ser agricultores...noutro país, claro! Não se dê o caso de morrer durante as aulas e o estado ter de pagar para alguém me levar às costas.

    ResponderEliminar

Porque me interessam outras opiniões! Tentarei ser rápido a moderar o que for escrito, para poder ser publicado.