quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ataque à EF e a outras

Mais poupança! Não se vê qualquer justificação se não esta...

E não é só na Educação Física. Podem ver mais aqui.

"Professores de Educação Física contra matriz curricular

Os professores de Educação Física insurgem-se, em carta aberta ao ministro Nuno Crato, contra o que classificam de "equívoco" e “desprezo pela disciplina” na matriz curricular que entrará em vigor no próximo ano lectivo.

"É atribuído um crédito total de minutos a esta área para ser gerido no seio de cada escola, de acordo com o critério dos seus gestores, permitindo que possa desprezar-se a carga horária que estava definida para esta disciplina", escrevem os autores do documento, divulgado esta terça-feira.

Na carta, assinada pelos dirigentes da Confederação Nacional de Associações de Profissionais de Educação Física (CNAPEF), João Lourenço, e da Sociedade Portuguesa de Educação Física (SPEF), Marcos Onofre, é pedida uma audiência urgente e a suspensão imediata do processo, com a correcção do alegado equívoco.

Em causa está a publicação pela Direcção-Geral da Educação das "matrizes curriculares dos ensinos básico e secundário", na semana passada, em que se indicam os tempos máximos e mínimos estabelecidos para as diversas disciplinas, os grupos a que pertencem, e a distribuição pelos respectivos ciclos, deixando às escolas uma margem de organização em função do seu próprio projecto educativo, conforme havia indicado o ministro da Educação, Nuno Crato, em Março.

As organizações subscritoras da missiva reagem esta terça-feira com "profunda indignação e total discordância", alegando que existe "falta de coerência" entre o documento inicialmente apresentado por Nuno Crato e o que agora foi publicado.

Temendo as consequências de uma redução do tempo dedicado à disciplina, os professores dizem também que não há razões conceptuais, científicas ou de natureza curricular que justifiquem a "agregação da Educação Física, Educação Visual, Tecnologias da Informação e Comunicação e Oferta de Escola" numa área intitulada "Expressões e Tecnologias" no 3.º Ciclo.

"No caso particular do ensino secundário é proposta uma redução de 30 minutos na carga horária, o que perfaz menos 16 horas de aulas anuais, ou seja, "menos cinco semanas de aulas por ano".

Os professores defendem a sua posição com base nos benefícios do exercício para a saúde, num país que revela "a segunda maior taxa de prevalência de obesidade e sobrepeso na Europa".

Esta matriz, dizem, vai ainda contra uma resolução da Assembleia da República em que se reconhece a "necessidade de reforçar a actividade física da população em idade escolar"."
Correio da Manhã

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terça-feira, 29 de maio de 2012

NO e o emprego

Numa época em que a economia está tão má, não é de admirar que as Novas Oportunidades não estejam muito associadas à empregabilidade...

"Professores questionam avaliação de Novas Oportunidades associada à "empregabilidade"


O Sindicato dos Professores do Norte desconfia das intenções do Governo ao não esperar pelo estudo de Roberto Carneiro sobre as Novas Oportunidades, optando por dar relevo um outro estudo que liga o programa à empregabilidade.

Segundo Carlos Midões, daquele sindicato, o último estudo apresentado recentemente pelo Governo "parece uma coisa um bocado encomendada para demonstrar que a empregabilidade não está a ter tanto sucesso com este modelo" das Novas Oportunidades.

"O governo pretende ligar a dificuldade que estas pessoas que frequentaram este tipo de modelo tiveram na obtenção de emprego quando há uma crise de emprego e um aumento do desemprego permanente", afirmou o dirigente do sindicato que, no âmbito das comemorações do seu 30º aniversário, organizou um seminário sobre "as políticas europeias para a educação e formação de adultos e sua implementação em Portugal", nomeadamente através das Novas oportunidades.

Para Carlos Midões, "num país que tem um número tão elevado de desempregados, não é o modelo de qualificação que vai resolver os problemas de empregabilidade porque este é um problema de desenvolvimento económico".

"De um momento para o outro, pretende-se alterar completamente o modelo sem se fazer um balanço sério, que admito que pudesse ser feito pelo estudo encomendado pelo anterior Governo a Roberto Carneiro", disse.

"Aquilo que a secretaria de Estado disse no último documento é um conjunto insignificante de ideias, que não me parece fazer nenhuma alteração", afirmou ainda.

O dirigente do Sindicato dos Professores do Norte está convencido de que "a oferta na área de educação de adultos vai ser diminuída garantidamente ou mesmo completamente destruída, lançando-se para a opinião pública a ideia de que a afetação de verbas será para a formação profissional"."
RTP

Abraço!

"Importar" estudantes é uma forma de "exportação"

É uma forma de exportação, como já referi nesta mensagem de 5 de abril.

"Portugal está à procura de estudantes norte-americanos

Portugal participa esta semana pela primeira vez na maior feira universitária dos Estados Unidos, à procura de atrair para o país estudantes de ensino superior norte-americanos.

Para Fátima Fonseca, directora da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), o potencial de crescimento do número de estudantes norte-americanos que escolhem Portugal para fazer um ano ou um semestre lectivo é «bastante grande», dos actuais 200 por ano para perto de países como a República Checa, que capta perto de 3.000.

«Há um conjunto de razões que podemos `vender' nos Estados Unidos para captar o interesse para a escolha de Portugal como destino de formação», disse à Lusa.

Estas passam pela cotação internacional de universidades e centros de investigação portugueses, mas também o facto de ser um país europeu com História, «que pode abrir portas para outros mercados de língua portuguesa como o Brasil», adianta.

As «vantagens comparativas», incluindo para luso-descendentes, refere, incluem ainda a segurança, o custo relativamente baixo e o clima.

Recentemente, a FLAD apoiou a criação do primeiro programa de estudos no estrangeiro, que vai enviar alunos da Universidade de Massachusetts para Lisboa já a partir deste ano.

Com a participação na NAFSA 2012 - Association of International Educators, de 29 de maio a 1 de Junho na cidade de Houston, pretende-se gerar interesse de outras universidades norte-americanas para que sejam lançados mais programas do género, multiplicando a oferta ao dispor de alunos.

«Sentimos que há outras vontades para [mais programas] acontecerem, mas tem de haver conhecimento mútuo, um trabalho bilateral. Esta primeira presença como país dá a conhecer aos Estados Unidos e ao mundo» a oferta de ensino portuguesa, afirma.

A FLAD tem inclusivamente aberto um concurso que subsidia algumas das despesas inerentes à criação de programas do género study abroad ou summer school.

Este programa, 'Study in Portugal', é coordenado pela Fundação Luso-Americana (FLAD), em parceria com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, a Comissão Fulbright Portugal, o Turismo de Portugal, a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, a Embaixada dos EUA em Portugal e algumas câmaras municipais.

Tal como o programa Erasmus na União Europeia, os alunos norte-americanos têm por hábito passar um semestre ou um ano numa universidade fora do país, sendo os preferidos países europeus como a Espanha, que recebe perto de 20 mil estudantes por ano.

«Hoje Portugal não está muito no circuito destes programas e uma das razões é que as universidades portuguesa não se têm promovido nos Estados Unidos», afirma Fonseca.

Na feira, com perto de oito mil participantes de 80 países, Portugal nunca esteve representado.

Este ano terá 27 pessoas, e todas as universidades portuguesas mostrarão a sua oferta académica, directa ou indirectamente.

Para Fátima Fonseca, as universidades portuguesas têm na captação de alunos estrangeiros uma oportunidade para compensar a previsível descida futura do número de alunos de ensino superior, por razões demográficas."
Diário Digital

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Desemprego Docente vai disparar

Porque a poupança está em primeiro lugar...

Já este ano o desemprego dos professores cresceu 136%.

"FENPROF: Desemprego de docentes vai disparar no novo ano lectivo

A FENPROF garante que, no próximo ano lectivo, o desemprego de docentes vai disparar devido às medidas que estão a ser tomadas pelo Ministério da Educação.

A FENPROF já veio a público alertar para a grave situação que vai atingir as escolas e os docentes no arranque do próximo ano lectivo, em Setembro.

De acordo com a FENPROF o desemprego entre os professores pode ter uma dimensão nunca vista devido às medidas que têm vindo a ser tomadas pelo Ministério da Educação com destaque para a constituição de mega-agrupamentos, a revisão da estrutura curricular e o aumento do número de alunos por turma.

Segundo a FENPROF são erros graves que merecem a enérgica condenação dos professores e das comunidades educativas.

Joaquim Páscoa, presidente do Sindicato de Professores da Zona Sul, disse ainda que as medidas que o Ministério da Educação está a tomar confirmam os piores receios que existiam e apela à resistência e luta dos professores."
Rádio Voz da Panície

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Fenprof compara Ministério a empresa de demolições

É mentira, não têm capacidade de demolição. Se tivessem não pagavam renda de uma Escola abandonada, como está escrito nesta notícia.

"A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusou hoje o Ministério da Educação de ser uma "empresa de demolições", apostada em "deitar abaixo" o setor em Portugal, em todos os níveis de ensino.

Em declarações aos jornalistas, após uma tribuna pública sobre ensino superior em frente às instalações do Ministério no Palácio das Laranjeiras, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, defendeu que "era altura de [o Ministério] se implodir - fazia um melhor serviço ao país".

Mário Nogueira afirmou que, no setor do ensino superior e ciência, os problemas começam com as "quebras de investimento" que PSD e CDS "aprofundam", apesar de enquanto eram oposição terem criticado o governo socialista por fazer a mesma coisa.

Quanto às reclamações específicas do pessoal docente, Mário Nogueira lembrou que "as carreiras estão congeladas" e salientou que há "problemas gravíssimos de gente que está a ser contratada em determinadas categorias e depois é remunerada em categorias inferiores, o que é perfeitamente ilegal".

Em relação aos alunos e suas famílias, a situação de crise no país traz "desemprego e baixos salários", o que, em conjunto, com uma ação social escolar que se complica burocraticamente e se fragiliza no financiamento", se traduz em "milhares e milhares de estudantes a abandonar os estudos".

Num documento que entregaram no Palácio das Laranjeiras, os sindicalistas da Fenprof reclamam mais dinheiro para o ensino superior e para a ação social, apontando a quebra "média de 22%" no financiamento do setor de 2011 para 2012 que acaba por ser "suportada diretamente pelos docentes, investigadores e outros trabalhadores do sub-setor público", que perderam subsídios de férias e de Natal.

Mário Nogueira disse que o ministro Nuno Crato tem cometido muitos "erros 'Cratos'" na educação, desde os "mega-agrupamentos" de escolas à revisão curricular e cortes no ensino superior.

"São erros 'Cratos' a mais para que a educação possa sobreviver em condições mínimas de qualidade na resposta que dá, quer em termos educativos quer sociais", afirmou."
DN




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domingo, 27 de maio de 2012

Jovem empreendedor?

Será um caso de empreendedorismo?

"Menor na posse de 60 doses de haxixe na sala de aulas


A PSP de Vila Franca de Xira identificou um menor de 15 anos na posse de mais de 32 gramas de haxixe, equivalentes a 60 doses individuais, na sala de aulas de uma escola do Forte da Casa.

Fonte policial adiantou hoje à Agência Lusa de que se trata da escola básica do 2.º e 3.º ciclos daquela freguesia.

A intervenção policial foi autorizada e acompanhada pela direção da escola, em virtude de sobre o menor recaírem suspeitas de andar a vender estupefaciente junto do estabelecimento de ensino.

O aluno foi identificado na sala de aulas na manhã de quinta-feira por elementos do programa Escola Segura.

O produto suspeito de ser haxixe foi apreendido pelas autoridades e o menor entregue aos pais.

O processo foi encaminhado para o Tribunal de Família e Menores de Vila Franca de Xira, no âmbito da Lei Tutelar Educativa, explica a PSP em comunicado."
DN

Abraço!

sábado, 26 de maio de 2012

A renda é mais barata?

Se a renda der menos despesa do que a demolição...

"As antigas instalações da Escola Secundária Infante D. Pedro, em Alverca, têm sido alvo de roubos e de actos de vandalismo, alerta o presidente da junta de freguesia local. A escola está desocupada há dois anos mas o Ministério da Educação continua a pagar a renda aos proprietários do terreno."

...

"Segundo os autarcas locais, a DREL tem alegado que não tem meios financeiros disponíveis para demolir os pré-fabricados e limpar o espaço. Sem essa operação não pode entregar o terreno aos proprietários e, nestes últimos anos, já sem escola a funcionar, tem continuado a pagar as rendas mensais. "

Abraço!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O bicho papão chamado matemática

Qual é o problema? Até está na moda tirar nega a matemática...


"Os resultados do teste intermédio de Matemática do 9.º ano elaborado pelo Gabinete de Avaliação Educacional (Gave) confirmam as piores expectativas e estão a assustar alunos, pais e professores."


Abraço!

Mais um passo para a autonomia das Escolas

Ainda não se sabe até que ponto as Escolas serão autónomas, mas ficam ideias no ar:
"...Nuno Crato levanta o véu: as escolas poderão decidir os horários das disciplinas e organização dos tempos lectivos; bem como terão liberdade para definir créditos horários e gerir o tempo dos docentes."

E de contratar? Parece que ainda não vai ser para já...


"Governo reforçou poderes de directores e professores



Mais poder para os directores e um conselho pedagógico mais profissionalizado, ou seja, constituido só por professores, são as principais alterações ao diploma de autonomia das escolas.

O conselho de ministros desta quinta-feira aprovou finalmente o diploma sobre autonomia e gestão das escolas. Em conferência de imprensa, o ministro da Educação e Ciência Nuno Crato diz que o texto foi feito de acordo com negociações com todos os parceiros, das autarquias aos sindicatos e representantes dos pais.

Há muito que as escolas esperavam por este diploma, de maneira a poder aplicar as principais alterações previstas na preparação do próximo ano lectivo, que começa em Setembro.

O diploma prevê que as escolas tenham autonomia para flexibilizar planos curriculares próprios, informa. "Maior autonomia" para os estabelecimentos de ensino, faz questão de sublinhar o governante.

Em breve, o ministério dará conta de mais pormenores sobre como é que se vai traduzir esta autonomia, mas Nuno Crato levanta o véu: as escolas poderão decidir os horários das disciplinas e organização dos tempos lectivos; bem como terão liberdade para definir créditos horários e gerir o tempo dos docentes.

Para tudo isso, haverá um reforço da figura do director de escola, acrescenta Nuno Crato. Os directores serão eleitos pelo conselho geral – orgão da escola onde está representada toda a comunidade – o que lhes dará "maior legitimidade". Além disso, deverá ter formação em gestão escolar. "O que queremos é que, progressivamente, o corpo de directores do país tenha maior formação específica em aspectos que têm a ver com gestão e não directamente com a docência", explica o ministro. O director não tem de ser um professor do agrupamento, mas poderá ser escolhido fora da escola.

Também o conselho pedagógico terá um "carácter mais profissional", diz o governante. "O director em articulação com os professores são as peças fundamentais e estamos a reforçar o papel do professor no conselho pedagógico", sublinha.

Quanto ao conselho geral continuará a ter os diferentes intervenientes. Será aí que os pais e encarregados de educação estarão representados."

Abraço!

domingo, 20 de maio de 2012

"Infoincluidos"

Com os Magalhães mais baratos que o pão (sim, grande parte dados, para o escalão A)  e a "obrigatoriedade" de cada pobre desgraçado ter um computador com internet com grandes descontos...

Ou será a nossa curiosidade para ver o que se passa no mundo? Para falar com desconhecidos? Para termos centenas de "amigos" nas redes sociais?

Não, deve ser um instrumento de trabalho, aquisição de conhecimentos, ir mais além...

Ou para "gamar" umas séries e umas músicas?

E não se esqueçam do que faz verdadeiramente a internet "viver": começa por "por" e acaba em "nografia"...

Mas isto sou eu a pensar alto... más línguas...

"Portugal ocupa a 41.ª posição, entre 158 países, num "ranking" de acesso à Internet divulgado hoje pela fundação brasileira Getúlio Vargas. O estudo, que coloca o Brasil no 63.º lugar, indica que 57% das residências portuguesas têm acesso à Internet."

Abraço!

sábado, 19 de maio de 2012

Mais "americanices"

Isto lá não é como cá...

"Escola ameaça expulsar alunos com Facebook




A diretora de uma escola situada em Queensland, na Austrália, ameaçou expulsar os alunos, com menos de 13 anos, que possuam uma conta na rede social Facebook.

Leonie Hultgren, diretora da escola do Estado de Harlaxton, escreveu uma carta aos pais a expressar as suas preocupações relativamente aos alunos e à maneira como estes têm usado as redes sociais.

A diretora alertou os pais para os possíveis perigos da utilização imprópria do Facebook, numa tentativa de parar a vaga de "cyber bullying" que acredita estar a acontecer dentro e fora da instituição.

"Tem havido um tráfego considerável nas contas dos alunos no Facebook. Na maioria dos casos, as publicações têm denegrido a imagem de outros alunos tal como o nome da escola e dos seus colaboradores", explicou Leonie Hultgren, ao jornal britânico "The Telegraph".

Na carta que redigiu, a diretora apelou aos encarregados de educação a denunciarem, no Facebook, os filhos como sendo menores de idade e a cancelarem as suas contas.

Leonie Hultgren baseou-se nos termos e condições da rede social, que exigem que os utilizadores tenham mais de 13 anos para poderem criar uma conta. A diretora assegura que os alunos têm mentido para poderem fazê-lo.

"Passámos os últimos cinco anos a ensinar aos nossos alunos tudo sobre o respeito e as relacionamentos. O facto de terem mentido na idade para acederem ao Facebook pode parecer insignificante mas, até que ponto isto pode chegar?", questionou a diretora aos pais.

"Quem tem conta no Facebook não pode estudar nesta escola", frisou ainda, lançando a ameaça.

Um advogado conhecedor do caso acredita que "o controlo sobre os alunos é compreensível uma vez que o que tem vindo a ser dito online pode prejudicar a escola". No entanto, não sabe se a intervenção da diretora estará a ser a mais correta.

Os responsáveis pelo sistema de educação de Harlaxton apoiam a decisão da administração da escola. "A direção deve disciplinar os alunos que usaram a tecnologia de forma errada. Não interessa se foi antes, durante ou depois do horário escolar", reforçaram."
JN

Abraço!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

“Juntam-se escolas como embalagens de fiambre”

É da "perna extra"?

Estou a brincar com coisas sérias, mas às vezes é preciso brincar (para não chorar)!

"Joaquim Azevedo, secretário de Estado do Ensino no segundo Governo de Cavaco Silva, teceu duras críticas à política educativa dos últimos anos. “Os mega-agrupamentos são a evidência do desnorte da administração central. Juntam-se escolas como embalagens de fiambre, aperta-se um pouco e cabe sempre mais uma”, afirmou o professor universitário na conferência ‘Autonomia e Inovação Curricular: Olhares Diferenciados’, organizada esta quarta-feira pela Comissão de Educação da Assembleia da República."

Abraço!

Os filhos fazem com que os pais sejam pessoas mais felizes?

A mim ninguém me perguntou nada, mas estou mais feliz com duas filhotas. Agora se tenho o tempo mais

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Ensino profissional é uma boa saída para o emprego

Desde que não seja um "CEF disfarçado para o secundário"...

"Com o fantasma do desemprego os jovens preocupam-se com o futuro e com as saídas profissionais. Por isso, a Escola EB 2,3 Pêro Vaz de Caminha, no Porto, organiza uma Mostra de Formação Profissional dirigida aos alunos de nono ano. E os estudantes já olham para os cursos profissionais como uma alternativa ao ensino regular."

Podem ver o vídeo aqui.

Abraço!

É para exigir?

Por mim tudo bem, vamos lá exigir!

Mas deixam-me exigir se, ao exigir, reter os alunos que não atingiram os "mínimos exigíveis" com a exigência mais a sério? (Desculpem a brincadeira com o "exigir")


"O ministro da Educação lamentou esta quarta-feira que os jovens com vocações necessárias ao país não as sigam porque «na altura certa» não conseguiram adquirir os conhecimentos necessários e defendeu que o remédio contra isso é aumentar a exigência.

«Há muitos jovens que gostariam de ter determinado tipo de profissões, seguir determinados estudos, muitas vezes técnicos, como engenharia ou ciências, e não conseguem porque na altura certa do treino básico de matemática, física ou química não conseguiram adquirir os conhecimentos necessários», afirmou.

Nuno Crato apelou aos pais para que «contribuam no esforço de aumentar a exigência, porque ninguém tem a lucrar com os alunos não aproveitarem bem os seus tempos de escola».

O ministro defendeu que é necessária «exigência, programas mais ambiciosos», a par de «provas de aferição e exames finais mais exigentes e mais avançados».

O governante falava aos jornalistas à margem da entrega dos prémios do Ensino Secundário da Academia das Ciências.

Os prémios, no valor pecuniário de 2500 euros distinguiram Manuel Martins na Matemática, Joana Silva no Português e Ana Sofia Costa na História, com uma menção honrosa atribuída a Manuela Chen.

Nuno Crato considerou «muito importante que a Academia das Ciências e dois bancos» se tenham juntado para distinguir estes alunos, afirmando que «o envolvimento para reconhecer o mérito» tem que partir de toda a sociedade civil."
TVI24


Abraço!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Professores reformados criam Lojas do Saber

Nunca é tarde para aprender! Nem para ensinar!

Esta iniciativa  visa "disponibilizar um "vasto e valioso" saber de pessoas com "conhecimento e experiência profissional, atualmente em situação de reforma, a todos os cidadãos que genuinamente querem aprender mais e beneficiar deste precioso recurso da sociedade"".

Os mais experientes (para não dizer "velhos") transmitem experiências e conhecimentos.

Boa sorte para a inicitiva!


"Professores reformados criam Lojas do Saber


Um grupo de professores da Universidade de Coimbra (UC) decidiu criar as "Lojas do Saber", para transmitir conhecimentos e experiências a outras gerações, incluindo desempregados, que podem assim adquirir novas qualificações.

Apresentadas como uma iniciativa inovadora, as Lojas do Saber irão disponibilizar um "vasto e valioso" saber de pessoas com "conhecimento e experiência profissional, atualmente em situação de reforma, a todos os cidadãos que genuinamente querem aprender mais e beneficiar deste precioso recurso da sociedade", refere uma nota hoje divulgada pela UC.

As Lojas de Saber querem aproveitar os conhecimentos e experiência de pessoas que desempenharam atividades profissionais nas mais diversas áreas e "oferecer os seus conhecimentos, de forma gratuita e empenhada, a elementos da sociedade que desejem completar a sua formação ou aprender novos conhecimentos".

Os docentes irão transmitir, de forma informal, "aquilo que os valorizou como profissionais", através de cursos, entrevistas, conferências e fóruns temáticos.

"Mais do que uma universidade sénior, onde as pessoas vão estudar, as Lojas do Saber são espaços de transmissão de conhecimentos entre gerações e um dos focos serão também os desempregados", disse hoje à Lusa João José Pedroso de Lima, biofísico jubilado da Faculdade de Medicina e impulsionador do projeto.

Pedroso de Lima sublinha que a formação universitária que adquiriram "foi uma riqueza que a sociedade criou, mas que desperdiça de forma inglória".

"Parece-me estranho que a sociedade, tendo investido em pessoas, de repente, passe uma espécie de tábua rasa", disse, referindo que, quando se jubilou, há sete anos, "tinha várias atividades e sentiu o drama de muitos que se especializaram numa série de ramos".

Na opinião de Pedroso de Lima, as Lojas do Saber poderão ter "algum impacto e interesse social e nacional", tendo personalidades de outras regiões do país, nomeadamente Porto e Leiria, manifestado já interesse em também acolher estas Lojas do Saber.

A primeira "experiência piloto" das Lojas do Saber é um curso livre sobre "Os Sons e a Vida", a decorrer dia 18, no Exploratório Infante D. Henrique, junto ao Mondego.

Os cursos livres visam "partilhar, num ambiente informal, conhecimentos e experiência de vida acumulados ao longo do tempo por aqueles que hoje estão em situação de reforma.

O curso sobre "Os Sons e a Vida", de seis horas (divididas por três sessões), terá como formador Pedroso de Lima, que abordará a audição, o ruído e as vibrações.

Óptica médica, aspetos elétricos da corrente alternada e saúde cardiovascular são alguns dos temas dos próximos cursos.

Por cada sessão será cobrado o valor simbólico de um euro e no final será fornecido um diploma de participação."
DN

Abraço!

domingo, 13 de maio de 2012

Urso na Escola

Não é assim tão invulgar vermos animais a entrar para a Escola (cada um interpreta como quiser...)

Podem ver o vídeo aqui.

"Urso entra de rompante em escola de Nova Jérsia

O animal atravessou uma porta de vidro na passada sexta-feira e, visivelmente nervoso, chegou a entrar numa sala de aula situada no primeiro andar do estabelecimento de ensino.

Ninguém ficou ferido e, segundo a estação CBS, o urso ficou fechado na sala até à chegada das autoridades, destruindo alguns livros escolares.

Apesar disso, o episódio não terminou por aqui: depois da entrada de dois agentes no espaço, o animal saltou da janela e refugiou-se numa mata próxima."
Correio da Manhã

Abraço!

sábado, 12 de maio de 2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

É preciso uma inspeção?


"Inspecção recomenda formação em educação especial para docentes do ensino regular"


Até eu lhes podia dizer isso (e bem mais barato, de certeza...).

Abraço!

Mais de 700 alunos desistiram este ano do Erasmus

Logo agora que o governo nos manda ser europeus (ou internacionais) quando pensamos em emprego e vida melhor, acabam-se as possibilidades financeiras para suportar um Erasmus.


Este programa é para "disfarçar" umas belas férias para uns, mas para outros são uma porta aberta para uma carreira "lá fora".


São as contradições de cá...



"O número de estudantes que desistem de estudar no estrangeiro ao abrigo do Erasmus está a aumentar por causa de dificuldades financeiras."

Abraço!

Parque Escolar: As dúvidas dos arquitetos

Nem eles (?) sabem para onde foi tanto dinheiro...


"Educação: Ordem dos Arquitetos quer comissão de inquérito a obras da Parque Escolar

A Ordem dos Arquitetos recomendou hoje [8 de maio] na Assembleia da República a constituição de uma comissão eventual de inquérito ao programa de renovação de escolas secundárias da Parque Escolar para apurar "toda a verdade" sobre os desvios de custos.

A sugestão foi feita pelo bastonário da Ordem, João Belo Rodeia, numa audição na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura.

O arquiteto afirmou que é "urgente avaliar tecnicamente o programa da Parque Escolar", aprofundando as auditorias da Inspeção Geral das Finanças e do Tribunal de Contas para "compreender as razões dos desvios de custos e saber toda a verdade"."
JN

Abraço!

Claro que não é para amontoar crianças!

Claro que a intenção não é amontoar crianças. A intenção é mesmo poupar "à força toda"! 

Os professores tanto ensinam a 10 como a 30, é tudo igual. E já se diz (os "lá de cima") que não se encontram diferenças nos resultados das turmas com mais ou menos alunos... é claro que os "lá de cima" têm o traseiro sentado na cadeira do gabinete e recorrem a umas estatísticas que valem o que valem.

Como dizia um professor meu da faculdade " tu comes um frango e eu não como nenhum. Em média comemos metade cada um. Mas eu continuo cheio de fome..."


"Nuno Crato rejeita estar a “amontoar crianças”

O ministro da Educação e Ciência rejeitou esta quinta-feira que o aumento do número máximo de alunos por turma no básico e secundário sirva para "amontoar" crianças nas escolas, respondendo a críticas da oposição.

Na interpelação feita pelo PS na Assembleia da República, Nuno Crato afirmou que "o número máximo não é o número obrigatório", referindo-se ao aumento de 28 para 30 alunos que o Governo determinou.

O ministro afirmou que "Portugal tem um número médio de alunos por turma inferior à média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento" e que em Espanha, por exemplo, se foi bastante mais longe, com um aumento de 30 para 36 alunos por turma, no máximo.

Nuno Crato reconheceu que "há de facto escolas com capacidade bastante mais limitada que o número máximo de alunos por turma", mas que essas escolas podem escolher "a melhor maneira de organizar as salas de aula".

Respondendo a uma crítica do deputado socialista Acácio Pinto, recusou que a medida signifique "amontoar crianças nas escolas". Quanto às agregações de escolas, caracterizada pela socialista Odete João como uma "trapalhada", Crato afirmou que "nunca serão superiores às agregações feitas pelo anterior governo" do PS.

"Destinam-se a reforçar a coerência do projecto educativo e a qualidade pedagógica", defendeu o ministro, afirmando que "há sempre alguém que não fica satisfeito" e acenando com as atas das "trezentas reuniões" que afirmou demonstrarem o "diálogo" como comunidades educativas em torno dessa matéria."
Correio da Manhã

Abraço!

NO: conclusões na próxima semana

O homem não gosta nada deste programa.

Para a semana são divulgados os resultados, mas o sr. Nuno já divulgou que "não há impacto em termos de empregabilidade ou de aumento de remunerações dos formandos das Novas Oportunidades."

Dar uma escolaridade quase de graça é "desprezar" a Educação. Tanto de bom que este programa podia ter e, pelos vistos, foi tão mal aproveitado.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Uma voz contra os "mega"

Manias de grandeza? Não, manias de poupança... quem "poupa" na Educação põe em cheque o futuro!

"Portugal em contramão e obstinado na razão


J. A. Pinto de Matos


O início do ano letivo começou (bem) com a preocupação do Mi-nistério da Educação e Ciência (MEC) em restabelecer a acalmia de que as escolas andavam arredadas, apagando, com cuidada negociação, incêndios que os seus antecessores trataram de manter acesos (para conquistar público!...), contaminando as relações e o ambiente educativo nas escolas.

É disso paradigmático o processo de avaliação do desempenho docente. Contrastando com essa postura inicial, o ano letivo aproxima-se do fim num ambiente de enorme incerteza e preocupação e não se nota grande cuidado do MEC para com a turbulência, instabilidade, apreensão e mesmo desilusão geradas por medidas não “compreensíveis”. Quando as escolas e as suas comunidades não entendem o sentido de medidas decretadas que (no mínimo na aparência) contrariam os objetivos propostos, algo vai mal. Sinalizemos apenas duas (a juntar à revisão da estrutura curricular, ainda não “digerida”): a agregação de Agrupamentos e Escolas e o aumento do número de alunos por turma.

Em contraciclo com o que está a acontecer em países citados habitualmente como exemplo e que já viveram a experiência com maus resultados, o MEC está a “impor” a agregação de Agrupamentos e Escolas, com dimensões inacreditáveis. Um Agrupamento com mais de uma dezena de edifícios escolares, dispersos por oito freguesias e com mais de 1600 alunos já deveria ser considerado um Mega agrupamento.

Pois para o MEC ainda não, ainda se lhe pode agregar um outro de dimensões semelhantes. É este o cenário que o MEC está a desenhar para o concelho de Braga. É uma decisão temerária que trará gravosas consequências educativas e pedagógicas, ainda que os atores se empenhem em as minimizar.

Fruto de uma experiência semelhante mal sucedida, em Nova Iorque tem-se vindo a fazer exatamente ao contrário (o número máximo de alunos, nas novas escolas, vai pouco além dos 400) e verifica-se que a taxa de sucesso entre os alunos das escolas mais pequenas é superior. Os resultados de excelência que se verificam na Finlândia, operam-se num sistema de ensino com escolas de pequena dimensão.

Também no Reino Unido o governo está a abandonar a tendência registada na última década, apresentando como uma das suas prioridades a aposta em escolas mais pequenas, mais bem qualificadas e com maior autonomia. Em Portugal avançamos “a toda a força” em contramão, ignorando os bons exemplos de quem já caiu nesse erro e se “estampou”. É preciso por a mão no fogo para saber que queima?

É possível gerir um mastodôntico agrupamento de mais de três mil alunos e de grande dispersão dos seus edifícios? Glosando um anúncio publicitário, respondemos: 'poder pode, mas não é a mesma coisa'. Nesta 'mesma coisa' podíamos incluir, entre muitas outras, a criação e/ou manutenção das condições para o exercício dum trabalho qualidade, basilar para o sucesso dos alunos, e a participação democrática.

As direções tenderão (ainda mais!) a uma gestão burocrático-administrativa de estruturas e a participação da comunidade educativa diminuirá. Está provado que o nível e a qualidade de participação diminuem à medida que aumenta a dimensão das instituições. Não é por acaso que as associações de pais se têm manifestado veementemente contra a agregação de agrupamentos.

A Ferlap, por exemplo, manifestou “indignação e surpresa perante a ligeireza com que o MEC desrespeita a estabilidade do ensino e menospreza o trabalho complexo e moroso” desenvolvido por professores, alunos, pais e encarregados de educação, pessoal não docente e comunidades locais.

Sem avaliação do grau de execução e qualidade da implementação dos objetivos e das metas dos projetos educativos e dos mandatos dos órgãos de administração e gestão (em democracia, salvo em situações de manifesto desajustamento ou incumprimento, os mandatos deviam ser ‘sagrados’), o MEC impõe um caminho que o GPS testado noutros países desaconselha.

O aumento do número de alunos por turma (até 30 alunos) é outra das medidas que não se compreende. Já ouvimos dizer que “no meu tempo também as turmas tinham muitos alunos e nós aprendíamos”. Dando de barato de que realmente aprendeu, quem assim fundamenta a sua anuência a tão desfasada medida, já se está a colocar fora do ‘nosso’ tempo. E o mundo mudou imenso!

No ‘nosso’ tempo (o atual, naturalmente), as atitudes e os comportamentos dos alunos, seja nas suas relações, seja no seu posicionamento perante as instituições e seus representantes, mudou abissalmente. Há comportamentos e atitudes que, no tempo de quem fala no 'meu tempo', ninguém tão-pouco as imaginaria; mas hoje em dia acontecem com inusitado àvontade e multiplicam-se na sala de aula, também em função do número de alunos por turma. O bom decisor deve ter os pés bem assentes no contexto temporal em que está inserido e não com os olhos num tempo - romântico porventura; saudosista, talvez - mas desajustado da atualidade.

Temos consciência de que a decisão não foi tomada por aquelas razões, antes seguem a lógica impositiva da “troika” (que neste caso mais parece a régua que nos impele a aceitar pacificamente as decisões), mas era desaconselhável.

Há aparentes poupanças que no futuro se revelarão custos inestimáveis e irrecuperáveis para o país, para os cidadãos do nosso país."
Correio do Minho

Abraço!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Aulas de culinária: porque não?

Num país em que os miúdos estão cada vez mais obesos, num panorama em que se espera, pela primeira vez e devido à obesidade, que os filhos morram primeiro que os pais, porque não educá-los para a alimentação saudável? Mesmo que não se chegue ao ponto de os por a cozinhar, há muito para ensinar sobre os hábitos alimentares.

Já agora, porque não começarem a dar o devido valor à Educação Física e à sua potencialidade de combater este verdadeiro "vírus"?

"Jamie Oliver e Steven Gerrard defendem aulas de culinária nas escolas

O chef britânico Jamie Oliver e o jogador de futebol da selecção inglesa Steven Gerrard querem que o governo britânico combata a obesidade com aulas de culinária nas escolas.

Eles uniram-se a nomes importantes das áreas de saúde e educação como signatários de uma carta enviada ao primeiro-ministro, David Cameron, sugerindo mudanças no currículo escolar.

A carta diz que todos os alunos entre quatro e 14 anos de idade seriam beneficiados com aulas sobre alimentação e defende que a «honra» de sediar os Jogos Olímpicos de 2012 foi «manchada pelo facto vergonhoso de a Grã-Bretanha ser a nação mais gorda da Europa».


O presidente do Fórum Nacional de Obesidade, David Haslam, que também assinou a carta, disse: «Os Jogos Olímpicos de 2012 oferecem a oportunidade perfeita para melhorar a saúde da nação e reduzir o fardo da obesidade.»

«No entanto, sentar-se em frente à televisão, apoiando os nossos atletas de elite, enquanto comemos batata fritas e chocolates, e tomamos bebidas cheias de açúcar, é completamente contraproducente», defendeu.

Ensinar crianças a preparar refeições nutritivas seria um passo importante no combate a uma epidemia de obesidade, segundo a carta."
Diário Digital

Abraço!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Americanisses...

Isto nos "states" é um espetáculo. A terra da liberdade, das oportunidades, onde todos podem vencer na vida... e onde se registam as maiores contradições!

Em tom de brincadeira, relacionando esta notícia com a mensagem dos "minivigilantes", como será que eles reagiriam se vissem esta situação no recreio?

Já agora, também posso suspender alunos com comportamentos "sexys" menos corretos? "Ó deixem, pleaaaase!"


"Escola suspende criança: ‘Assédio sexual’

Um menino de 6 anos foi suspenso por três dias de uma escola primária de Aurora, no Colorado (EUA), acusado de assédio sexual, depois de ter cantado a uma colega uma canção intitulada ‘I’m sexy and I know it’ (’Sou sexy e sei disso’)."

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Últimas aferições "a feijões"

Provas que custam dinheiro tão precioso e que servem para __________ (completem como quiserem. Eu sugiro "nada").

Para o próximo ano já vão ser "a sério". Mas vão servir para quê? Para reter alunos? A ver vamos...


"Mais de cem mil alunos fazem provas de aferição na próxima semana

Mais de cem mil alunos do 4º ano do Ensino Básico realizam na próxima semana provas de aferição a Português e Matemática.

No próximo ano letivo, estas provas já vão ter a designação de "prova final" e contar 25 por cento (%) para a nota final do aluno, ponderação que subirá para 30% nos anos seguintes, à semelhança dos exames.

Esta foi uma das alterações introduzidas pelo ministro Nuno Crato no sistema de exames em Portugal, que chegou a considerar inexistente enquanto observador das políticas educativas.

Em consequência dessa alteração, os alunos do 6.º ano já não realizam este ano, no mesmo dia, as provas de aferição. Vão fazer provas finais às mesmas disciplinas em junho e a contar para nota (25% este ano e 30% nos seguintes).

A prova de Língua Portuguesa realiza-se na quarta-feira, às 10:00, e a de Matemática na sexta-feira, à mesma hora.

As provas nacionais de aferição visam recolher informação relevante sobre os desempenhos dos alunos nas áreas de Matemática e Língua Portuguesa.

No que diz respeito aos resultados do ano passado a Matemática, os alunos do 4.º ano revelaram maiores dificuldades na exposição de ideias e resolução de problemas. No "item" da comunicação matemática, em "números e cálculo", apenas 19% teve a resposta totalmente correta.

Os resultados globais das provas foram considerados estáveis, face a 2010, apesar de a média nacional ter descido de 71% para 68%.

Realizaram estas provas 107.271 alunos, segundo o relatório divulgado pelo Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) aquando da publicação dos resultados.

Os resultados das provas de Português baixaram um ponto em relação ao ano anterior (para 69 por cento), embora com mais alunos a atingirem as classificações de "Bom" e "Muito Bom". Realizaram esta prova 103.440 alunos, de acordo com a mesma fonte.

Dados pedidos pela agência Lusa ao Ministério da Educação esta semana dizem que foram feitas 110.277 provas de Língua Portuguesa e 110.273 de Matemática.

No ano passado, a estreia de milhares de alunos no primeiro "exame" da sua vida escolar ficou marcada por uma greve geral da função pública, em dia de prova de Língua Portuguesa.

A então ministra da Educação, Isabel Alçada, garantiu que os alunos impedidos de realizar a prova por causa da greve teriam oportunidade de a fazer noutro dia, mas sem que os resultados contassem para os estudos e estatísticas. Segundo a tutela de então, apenas 270 alunos foram afetados pela paralisação.

O calendário de provas e exames de 2012 foi oficialmente publicado em 10 de fevereiro."
Económico com Lusa 


Abraço!

"Minivigilantes"

É claro que não é um assunto pacífico...

Quais são os seus poderes, até onde podem intervir, serão alvo de descriminação e represálias? Que formação/competências possuem?

"Escola de Portimão pôs crianças do 1.º ciclo a vigiar os intervalos



Na escola do 1.º ciclo do Pontal, em Portimão, os tempos de recreio passaram a ser acompanhados por uma "patrulha de segurança", constituída por professores e alunos, com o objectivo de "prevenir agressões" e "promover atitudes e comportamentos socialmente mais adequados".

O projecto dá pelo nome de PSP (Patrulha de Segurança do Pontal). Estas iniciais estão inscritas nas t-shirts brancas que devem ser utilizadas pelas crianças que integram a patrulha.

A constituição da patrulha está prevista no plano anual de actividades para o 1.º ciclo do agrupamento vertical de escolas D. Martinho de Castelo Branco, onde está inserida aquela escola. Segundo a descrição feita por alunos, a patrulha deve efectuar "rondas no recinto escolar nos horários críticos da escola, valorizando sempre o diálogo".

Por considerarem que o projecto é "antipedagógico" e propiciador de "situações de bullying", os pais dos alunos de uma turma do 4.º ano solicitaram, em Março, a extinção deste projecto. Primeiro numa carta dirigida a responsáveis do agrupamento e depois, face à ausência de respostas destes, à Direcção Regional de Educação do Algarve e à Inspecção-Geral de Educação e Ciência (IGEC).

Nestas cartas os pais dizem ter sido informados da existência da patrulha no início de Março, durante uma reunião com a professora da turma. Foi-lhes dito que a patrulha era integrada "por duas crianças de cada turma" e que a sua missão era a de "tomar nota do nome dos colegas da escola que apresentam comportamentos inadequados". "Estes nomes serão colocados em local público para que toda a comunidade escolar tenha conhecimento dos mesmos", acrescentam.

A IGEC já concluiu a sua averiguação. Questionado pelo PÚBLICO, o gabinete de imprensa do Ministério da Educação e Ciência esclareceu que "fez uma recomendação à escola de que, sempre que possível, envolvesse os encarregados de educação nos projectos a desenvolver". Nada mais. Contactado pelo PÚBLICO na semana passada, o director do agrupamento, José Ramos, indicou que a actividade foi entretanto suspensa para os alunos da turma cujos pais reclamaram. "Temos 21 turmas e só houve queixas dessa", justificou. O responsável escusou-se a prestar esclarecimentos sobre as razões que levaram à criação da patrulha e os resultados desta actividade.

O "código deontológico" elaborado para a patrulha de segurança estabelece que as "situações dignas de registo" são aquelas que envolvam "agressões físicas", "agressões verbais, quando forem ofensivas para o aluno ou para os seus familiares, funcionários e professores" e "má utilização das instalações, equipamentos e materiais".

Os pais que protestaram contrapõem: "As crianças têm como principal função aprender, tendo direito a um intervalo para brincar. Não têm de "espiar" os colegas." Lembram também que ninguém os esclareceu ainda de "quem seria o responsável", no caso de existir "alguma situação de agressão entre alunos" provocada pelo facto "de uns estarem a apontar nomes de outros para mais tarde serem entregues à professora".

O plano anual de actividades, que contempla a constituição da patrulha de segurança, foi aprovado pelo conselho geral, o órgão máximo do agrupamento onde têm assento representantes dos professores, dos pais, da autarquia e da comunidade. Por lei, o conselho pedagógico tem também de dar parecer sobre o plano anual de actividades."

Abraço!

E se criarem um "mega" com 9 mil alunos?

É o que estão a "inventar" em Mafra, segundo o DN de hoje.

Mas há muitas dúvidas sobre a capacidade de gestão de um "mega" desta dimensão.

Não pode valer tudo...

Abraço!

Menos dois "megas"

Pelo menos dois dos "megas" previstos não vão avançar. O problema são os que vão existir...

"A Câmara Municipal de Arouca deliberou hoje rejeitar a proposta de criação de um mega agrupamento escolar no concelho, fortemente contestada pela comunidade local, e vai propor à Direção Regional de Educação do Norte que mantenha tudo como está."

"DREL recua na intenção de constituir mega-agrupamento de escolas de Almeirim"

Abraço!

domingo, 6 de maio de 2012

Mais evidências de desigualdades

Somos todos iguais? Claro que não. Mas isso não é novidade para ninguém.

Abaixo chega-se à conclusão que os alunos não custam todos o mesmo ao estado. Há desigualdade.

Agora interessa saber se o estudo vai servir para alguma coisa...

"TC: Alunos não custam todos o mesmo ao Estado



Os alunos que estudam no ensino público português não custam todos o mesmo aos cofres do Estado, existindo «profundas desigualdades» no país, revelou hoje Guilherme D'Oliveira Martins baseando-se num relatório do Tribunal de Contas.

A pedido da comissão parlamentar de Educação, em Fevereiro do ano passado, o Tribunal de Contas (TC) está a terminar um estudo técnico sobre o custo que representa para o Estado cada estudante do ensino público.

«O estudo técnico deverá estar pronto dentro de um mês», contou aos jornalistas o presidente do TC, à margem do seminário 'Serviço Público de Educação', que decorre hoje no Conselho Nacional de Educação, em Lisboa.

De acordo com Oliveira Martins, o estudo mostra que «em Portugal, a educação não é uma realidade homogénea, mas assimétrica».

«Há profundas desigualdades e o Estado não pode ser indiferente a isso. Tem de introduzir factores para um maior reforço da aprendizagem para que sejam reforçados com equidade. Ninguém pode ser prejudicado nem privilegiado», defendeu o ex-ministro da Educação.

De acordo com o especialista, existem grandes diferenças entre os alunos do litoral e do interior, assim como entre os dos grandes centros urbanos e terras mais pequenas.

«Há zonas onde as escolas são mais limitadas», lembrou.

Esta diferença traz um problema à decisão de, em breve, os encarregados de educação poderem escolher a escola dos seus educandos: «Há zonas onde a escolha pode ser feita, mas existem outras onde é preciso apostar na qualificação, uma vez que não existem opções».

Para o presidente do TC, «as escolhas estão limitadas pela oferta e há zonas onde as escolas são mais limitadas».

Perante a crise económica e orçamento reduzido do estado e das famílias, Oliveira Martins lembra que existe um factor que poderá reduzir o impacto do desinvestimento na educação: a demografia.

«Hoje, um país como Portugal, tem de encarar o sistema educativo com a evolução demográfica», disse Oliveira Martins, lembrando que «o factor demográfico pode ajudar, porque aponta para uma descida do número de jovens que chegam à escola».

No entanto, é preciso «uma forte aposta e investimento para conseguir recuperar os alunos com mais dificuldades».

O ex-ministro lembrou que «a educação é um investimento a longo prazo em que a liberdade de escolha tem de vir a par com a qualidade e equidade».

A especialista da OCDE, Pauline Musset, lembrou que «a educação é investimento e que, segundo um estudo internacional, cada dólar investido em educação representa um retorno de sete dólares. A educação rende mais do que o ouro».

A decisão de realizar um estudo foi tomada pela comissão de educação que defendeu a seria essencial conhecer quanto custa aos cofres do estado cada aluno para se poder avaliar as políticas públicas na área da educação.
Lusa/SOL

Abraço!

sábado, 5 de maio de 2012

Empreendedorismo desde tenra idade


Preencher um cheque, conhecer os custos dos produtos básicos, gerir a mesada, aprender a poupar e a viver dentro das posses e outras coisas mais são essenciais para aguentar uma vida adulta "economicamente consciente".

"Parlamento recomenda ao Governo promoção do empreendedorismo desde o ensino básico

A Assembleia da República fez uma recomendação ao Governo: apostar no empreendedorismo jovem. Promover o empreendedorismo desde o ensino básico e promover a afectação de 5% das receitas do ensino superior para fomentar a criação de auto-emprego entre os universitários estão entre as medidas avançadas.
O Parlamento quer que o Governo crie incentivos ao empreendedorismo jovem, com uma estratégia nacional. Assim, deseja que seja criada uma “maior sensibilização para o empreendedorismo em contexto escolar, desde o ensino básico e secundário até às instituições de ensino superior, de modo a criar, desde cedo, oportunidades na escola para que os jovens se sintam empreendedores e motivados para o empreendedorismo”.

Entre as propostas está a organização de feiras de empreendedorismo ou a atribuição de prémios, de acordo com a Resolução da Assembleia da República nº 58/2012 publicada hoje em Diário da República.

A criação de “linhas de crédito bonificadas para projectos promovidos por jovens empreendedores ou que criem emprego para jovens”, a promoção, “através do QREN, uma linha financeira dirigida ao empreendedorismo de base local promovendo a criação de centros de inovação e empreendedorismo nos municípios com menos de 30 000 habitantes, dinamizando e requalificando espaços desocupados (e. g. fábricas antigas, escolas)” ou a promoção da “afectação de 5 % das receitas próprias das instituições de ensino superior para apoio a projectos de ‘spin-offs’ universitários que promovam o auto-emprego”, são outras propostas avançadas pelo Parlamento."
Jornal de Negócios

Abraço!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Revisão curricular: poupar!

É precipitada mas bem pensada. Ou seja, é feita em cima do joelho, mas o objetivo vai ser atingido: poupar!

"Fenprof pede suspensão de revisão curricular "precipitada"



A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu, esta quinta-feira, junto do Ministério da Educação a suspensão do processo de revisão curricular, tentando evitar que vingue uma "precipitação absoluta" que afirmam que castigará quer alunos quer docentes.

Após uma reunião com o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, afirmou aos jornalistas que apesar de ter indicação de que os despachos de aplicação da revisão estão a "ser ultimados", a Fenprof ainda espera "que haja alguma reflexão sobre o que está a ser feito".

A revisão da estrutura curricular como é proposta pelo Governo "contém erros, como sucede quando se fazem as coisas de forma precipitada", afirmou o dirigente sindical.

"Isto é uma precipitação absoluta que decorre do Orçamento de Estado. Não tem em conta a qualidade do ensino e os seus interesses. Foi procurar, sem mexer muito nos currículos", poupar dinheiros ao Estado no setor da educação.

Numa tribuna pública que durante a tarde ocupou o passeio em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, e a que assistiram cerca de cem pessoas, Mário Nogueira afirmou que a Fenprof espera que o Ministério da Educação e Ciência "seja responsável", que "evite o disparate" e perceba que se prepara para fazer um "erro grave" do qual não vai poder recuar.

Dividindo a Educação Visual e Tecnológica em duas disciplinas, extinguido a Educação Tecnológica no 3º ciclo e acabando com os desdobramentos nas ciências experimentais, o Ministério mostra a "evidente opção ideológica" por um ensino em que "ler, escrever e contar" é o principal.

Mário Nogueira lamentou que a Educação não seja neste momento regida pela Lei de Bases do Sistema Educativo mas pelo "Orçamento de Estado para 2012, que prevê, por exemplo, cortes de 102 milhões com a revisão da estrutura curricular, 54 milhões com os mega-agrupamentos e alguns encerramentos de escolas e de 101 milhões" com medidas como o anunciado aumento do número de alunos por turma.

Com uma revisão feita "de calculadora na mão", o Ministério quer "livrar-se de ainda mais" professores do que aqueles que ficaram desempregados, afirmou Mário Nogueira, apoiando-se em números do Instituto do Emprego e Formação Profissional que indicam que o desemprego docente "aumentou 225 por cento" entre 2009 e 2011.

A Fenprof antecipa que "esta revisão atinja 10.000 horários docentes"."
JN

Abraço!

Manuais de EVT continuam


"Disciplina de EVT foi extinta, mas manuais vão continuar em vigor"


Perfeitamente normal...

Abraço!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Educação: números desde a revolução.

"Para fazer as contas das maiores alterações registadas no universo escolar desde a Revolução de Abril de 1974 é preciso saber multiplicar: no pré-escolar o número de alunos aumentou 6,5 vezes e no secundário mais de sete.

No primeiro aniversário do 25 de Abril, os 313 estabelecimentos de ensino secundário do país receberam matrículas de menos de 68 mil alunos, número que subiu para mais de 480 mil em 2010, último ano contabilizado nas estatísticas da base de dados PORDATA, criada e mantida pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Realidade semelhante encontrava-se no ensino pré-primário, onde o número de alunos totalizava uns escassos 42.500 alunos, repartidos pelas 51 escolas daquele nível de ensino. Na atualidade há 4.525 estabelecimentos que albergam quase 275 mil crianças.

Situação inversa é a registada no ensino básico, que teve mais matrículas em 1975 (1,46 milhões de alunos) do que em 2010 (1,25 milhões), constatação que terá explicação na redução da população entre os cinco e os 14 anos registada no período em análise.

Sem dados referentes a cada um dos anos, os dados disponíveis através dos censos realizados a cada dez anos mostram que em 1970 a população entre os cinco e os 14 anos era de 1,66 milhões, descendo para 1,11 milhões em 2010, ano dos últimos registos oficiais conhecidos.

A população estudantil do básico distribuía-se então por quase 15.500 escolas, que em 2010 estavam reduzidas a cerca de metade: 7.800 estabelecimentos.

Quanto ao ensino superior, as primeiras estatísticas disponíveis são de 1978, quando ainda existia o ensino médio - que desapareceu dos registos em 1989 - e que somados totalizaram quase 90 mil alunos matriculados, valor que se multiplica mais de quatro vezes, para 383 mil alunos, em 2010."
Dinheiro Vivo

Abraço!